segunda-feira, 4 de maio de 2009

Terra Mundo Tempo

Tempo:
Hora na qual o corpo condensa o álcool,
onde as serpentinas passeiam, nas calmas romarias que visam o sol nascente.
Qual o júbilo degustante?
Que etéra paixão é esta a nosssa?
Esta praia encrostada no pescoço gigante do mar,
olhada salina, formada esta terra vizinha,
os gorgulhos exploram o ser amestrado circular.
Terra de Mundo.
Aquando o tamborim ecoa nos passeios lunares,
a frota que resguarda os pseudismos, intercala
frio e cessar. Nenhuma porta esconde o homem nesta áurea cerimónia.
Quem, entre nós, já alguma vez recitou o poema da chuva no soalheiro dia que nos concebe?
Quem, entre todos nós, olhou o chão e viu o derrame de toda uma terra?
Eu não vi, pois já sou terra, poeira materializada, que detém uma curta viagem ao longo de todos os prazeres da carne.
Sou pecado sem penoso arrependimento.
Nós. Filhos de moufo, bastardos celestiais,
marchantes no cume do cutelo.
Erróneos Embrionais.
Tempo; escremento do relógio, falsa esperança de melhoria.

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